Voltando a Dublin

Quando estava a preparar a viagem percebi que visitar a destilaria Jameson e a fábrica da Guiness era inviável tanto pelo preço, como pelo tempo. A estadia seria curta e as visitas a estes dois locais são longas. Como tal, pus-me a ler reviews e concluí que o ideal (excluindo visitar as duas) seria mesmo optar pela Guiness Storehouse


E porquê? Primeiro porque todos os blogs e opiniões no TripAdvisor colocavam este museu num pedestal. Depois, porque as opniões de quem lá esteve eram exatamente as mesmas. E ainda, porque toda a Guiness do mundo é fabricada ali. Haverá alguém que nunca ouviu falar em Guiness?


Eu concordo inteiramente. O museu é completo, interativo e não tem nadinha de chato ou repetitivo. Permite tocar em todos os componentes de uma guiness, de saber de onde vêm. Saímos de lá quase prontinhos a produzir uma. Vá, produzir não, mas até é possível tirar o curso de como tirar uma Guiness à maneira.
Quanto à Guiness em si, já a tinha provado cá e não gostei. Voltei a prová-la, com a melhor vista para Dublin e gostei. Não é aquela cerveja que 'escorrega' bem. Há quem diga que é quase tão consistente como sopa. Parece que alimenta. Não é brutal, conhecendo as cervejas portuguesas, mas bebida lá, tirada à pressão e bebida com tempo, é boa! 



Dublin é assim: nublado. Ao que parece o ano inteirinho. Tirando o facto de ameaçar chuva constantemente, eu gosto. Dá-lhe uma certa personalidade. 
Este é o lugar de onde vemos as duas grandes catedrais. Uma católica, outra ortodoxa. Pena serem pagas (e bem pagas!), caso contrário valeria a pena visitar as duas. Ver as diferenças de estilo e entre lugares de culto num mesmo lugar, de religiões diferentes.





A Christ Church. Ortodoxa. Onde foi grava da série Tudors.



Mais coisas? Os gnomos do final do arco-íris afinal não são verdes. É verdade... É uma revelação pouco mágica, mas é verdade. São castanhinhos e um bocadinho mal encarados. Usam um lenço vermelho e trabalham muito. Verdes é que não. O verde vem da quantidade de espaços verdes que encontramos na Irlanda. Supõe-se que por este motivo e por existirem muitos emigrantes irlandeses, as histórias que misturavam os pequenos homenzinhos com a Irlanda, confundam tudo e tenham resultado em gnomos verdes.

Outra curiosidade é a forma como os Dublinenses são práticos e reaproveitam tão bem espaços sem uso. Já imaginaram ter um dos melhores restaurantes da cidade dentro de uma antiga igreja? E um posto de turismo? Pois é, faz todo o sentido reaproveitar espaços. Por cá há algum preconceito quanto a isso, se isso considerar usar espaços religiosos. Lá não e a ideia é mesmo boa.

Resumo Dublin como uma cidade onde eu não me importaria de viver. Tem um bocadinho de tudo. Não tem calor quando é hora de trabalhar, exatamente como eu gosto. É uma cidade pequena, em constante movimento e muito agradável!
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